16 de dezembro de 2011

Operação Babá

Quando eu estava na fase "se chutar é gol" da minha gravidez, ou seja, quando estava BEM grávida, escutei o seguinte conselho da minha mãe e da minha boadrasta: "contrata logo uma babá agora que é pra quando o Moisés nascer ele já ir se acostumando desde cedo com ela". Foram solenemente ignoradas. Não porque eu sou má (será?), mas sim porque como mãe de 1ª viagem, que sempre sonhou em ter filhos, eu queria vivenciar toda e qualquer experiência ao máximo com meu filho. Não queria uma pessoa estranha "roubando" meus momentos com meu pequenino! Não recrimino nem julgo quem age de acordo com o conselho que recebi, mas pra mim isso não era uma opção a ser sequer cogitada. Eu queria ser simplesmente mãe em tempo integral o tanto quanto fosse possível, já que trabalho fora e sabia que em algum momento não poderia mais curtir cada segundinho ao lado do meu filhote.


Moisés nasceu, maridão tirou 1 mês de férias pra ajudar, e lá fomos nós, inexperientes e assustados, cuidar do pequeno. Depois de muitos sustos, noites mal dormidas (que duram até hoje), neuroses totalmente sem justificativa, e muitos, mas muitos, momentos lindos que só confirmaram nossa escolha por não ter babá no começo, eis que chegou o temido momento em que minha licença-maternidade acabou. E agora? Era hora de se virar nos 30 e ir atrás de uma babá "pra anteontem"...

Então começa aquela velha história de "a prima da minha vizinha conhece uma menina que mora lá onde Judas perdeu as meias e que quer vir pra cidade pra trabalhar". Aí você contrata a dita cuja e ela vem pra sua casa de mala, cuia e ventilador. Depois de 3 meses na cidade, a menina bobinha do interior já tá indo pro Pop Som, já arrumou namorado e pra completar, já tá grávida dele. Aí ela chega pra você dizendo que infelizmente não pode mais ficar e que vai casar e cuidar da vida dela. E você nessa história? Fica a ver navios e tem que se virar pra arrumar outra pessoa mais do que voando pra cuidar do seu filho, já que você trabalha fora e não pode cuidar dele o dia inteiro. Como você tem pressa, acaba aceitando outra menina que mora onde Judas perdeu as meias e vira um grande círculo vicioso...

Mas comigo não, violão! Resolvi que não deixaria isso acontecer comigo. Fui numa agência especializada, desembolsei uma graninha, mas consegui uma babá do jeitinho que eu queria: gente boa, mais velha (mas não caquética), com filhos encaminhados (os 2 já fazem faculdade) e que trabalha simplesmente por prazer. Ela cuida bem do meu filho e, por enquanto, ainda estou trabalhando em casa e posso acompanhar o trabalho dela. A cada dia ela ganha mais e mais a minha confiança (coisa rara) e sei que quando chegar o momento de me separar do Moisés durante o dia, ele vai estar em boas mãos. Sei que pode parecer estranho pra alguns o fato de eu pagar pra achar uma babá, mas considerei um investimento, pois fui atrás de  uma profissional séria, experiente, treinada e com boas referências, ou seja, fui atrás do melhor pro meu filho e isso é sempre um ótimo investimento.

Mas não poderia terminar esse post sem fazer uma pergunta que vem martelando a minha cabeça desde que essa história de babá começou: Por que eu não nasci na Suiça, onde a licença-maternidade é de 2 anos? :)

4 comentários:

  1. É amiga. Realmente babás boas são elementos raros neste mundão de Deus.

    Tb fui para a mesma agência especializada que você e desde que a Gigia é bebezinha a babá dela trabalha conosco, já vai fazer 5 anos aqui.

    Que bom que está tudo dando certo pro Moisés, pq muitas mães ficam realmente neste esquema que você descreveu.

    Bjocas!

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  2. Eu também quis curtir bem esse tempo sem babá! :-)

    E só contratei quando o Guilherme tava com 4 meses e meio.

    Também acho que a melhor coisa é uma agência! Eu não fui por ignorância, mesmo. Todas as pessoas com quem falava, tinham arrumado babá nesse esquema de indicação. Eu pesquisava no google e vinham várias agências, não sabia qual era boa... Só depois de já ter uma boa babá é que fui saber dessa agência famosa... :-)

    Me dei mal com a primeira babá. Cuidava direitinho do Guilherme, mas deu muito furo, chegava atrasada e abandonou o serviço 2 semanas depois de eu ter voltado ao trabalho!

    Fqieui uma semana desesperada, até que por milagre, a babá da minha prima foi dispensada, porque ela já estava crescidinha e não precisava mais de babá.

    Tive muita sorte! Mas se um dia precisar de outra babá, também vou recorrer à agência! :-)

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  3. Foi otimo o caminho percorrido, tudo a seu tempo e com a Graça de Deus como sempre, tudo certo :)

    Dona Rose é otima mesmo e espero que continue SEMPRE assim!!!

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  4. A babá da filhota começou bem cedo aqui, pq eu comecei a trabalhar logo depois que ela nasceu - fui chamada para atender em um consultório - o que tomava minha manhã inteirinha, com isso tive que ficar logo com babá, mas mesmo assim acompanhei cada passinho do crescimento da pequena.

    Graças a Deus meu trabalho me permitia isso, já que atendia com horário marcado, só saia de casa para atender e voltava, foi bem tranquilo mesmo! ;)

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